Edit

Fundado em 1988, Entidade Sindical de primeiro grau, integrante do Sistema Confederativo da representação sindical - SICOMERCIO, a que se refere o art. 8, inciso IV, da Constituição Federal, com sede av. 15 nº 895, 12º andar

OBJETIIVO PRINCIPAL

Defender as empresas nas relações de trabalho através das negociações coletivas com os sindicatos profissionais

Confiança dos varejistas aumenta pelo segundo mês consecutivo

Confiança dos varejistas aumenta pelo segundo mês consecutivo

Apesar da melhora, otimismo do setor ainda está 4,9% abaixo do que estava no mesmo período do ano passado. Avaliação das condições atuais da economia caiu 18,8% no comparado com fevereiro de 2023

 

Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), apurado mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), registrou o segundo aumento consecutivo em fevereiro, subindo 2,4%e, com isso, atingindo 109,7 pontos. descontados os efeitos sazonais. Apesar da melhora, o indicador ainda está 4,9% abaixo do que registrava no mesmo período do ano anterior.

A confiança dos varejistas em relação às condições atuais da economia teve o maior crescimento mensal, de 8,5%. No comparativo anual, no entanto, foi o que mais caiu, com redução de 18,8%. A análise das condições atuais do setor teve o segundo maior avanço: 5,6% de aumento no mês e no ano; entretanto, uma queda de 17,2%. As duas variáveis foram responsáveis pelo fato de o indicador das condições atuais – que avalia a economia, o setor e a empresa – ter tido o maior crescimento mensal, de 5,7%, apesar de ser o único ainda abaixo da zona de satisfação.

Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, isso revela que os varejistas ainda não estão satisfeitos com o momento atual da economia e do comércio, apenas menos pessimistas. “A confiança do setor está crescendo, mas ainda há desafios a serem superados, como o alto custo do crédito e a inadimplência. A priorização do consumo em bens essenciais também é um fator a ser observado”, aponta Tadros.

Expectativas para o futuro são positivas

O indicador que mede as expectativas dos comerciantes teve incremento de 1,8% no mês, além de apresentar a primeira taxa anual positiva (+1,9%) desde novembro de 2022. Todos os subitens (expectativa em relação à economia, ao setor e à empresa) estão acima do nível de satisfação e são os únicos em condições superiores às de fevereiro de 2023. A expectativa que mais subiu é a referente à economia: o aumento mensal foi de 2,6%, e, no ano, o crescimento foi de 4,4%.

Mas o economista-chefe da CNC, Felipe Tavares, alerta que, apesar do otimismo com o futuro, os varejistas ainda enfrentam desafios. A taxa de juros para empresas, embora tenha diminuído em relação ao ano passado, ainda está alta (18,4%). Além disso, a inadimplência das empresas aumentou de 2% para 3,5% entre dezembro de 2022 e 2023, dificultando o acesso ao crédito.

A pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), também realizada pela CNC, revelou maior preocupação das famílias em organizar seu orçamento, colocando o consumo em segundo plano. “A perspectiva para consumir permaneceu em declínio em fevereiro, mas o percentual de consumidores que pretendem reduzir as compras também vem caindo, o que impacta positivamente a expectativa dos comerciantes em relação aos próximos meses”, afirma Felipe Tavares.

Investimento em capital humano é o único em nível satisfatório

O indicador que mede as intenções de investimento teve o menor crescimento, de apenas 0,8%, com todos os componentes abaixo do resultado de fevereiro de 2023. O investimento em capital humano foi o único em nível satisfatório, mas a proporção dos comerciantes que pretendem reduzir suas contratações nos próximos meses segue aumentando, atingindo 40,3% em fevereiro de 2024, o maior nível desde maio de 2021.

Segmentação por atividade

A confiança do empresário do comércio melhorou em fevereiro nos três grupos de lojas do varejo pesquisados: supermercados, farmácias e lojas de cosméticos; roupas, calçados, tecidos e acessórios; e eletrodomésticos, eletrônicos, móveis e decoração, material de construção e veículos. Os varejistas de produtos de primeira necessidade são os mais otimistas, com aumento de 4,2% no índice. Depois, vêm os vendedores de produtos duráveis, cujo crescimento do indicador foi de 2,3%, seguidos pelos comerciantes de vestuário, tecidos e calçados, com alta mais tímida, de 0,9%.

Supermercados, farmácias e lojas de cosméticos são as atividades que tiveram a maior alta no que diz respeito à avaliação das condições atuais (aumento de 11% no mês). Porém, esse mesmo segmento foi o que teve a maior queda no ano, de 23,1%.

Confira a análise completa e a série histórica

Fonte: CNC

Contato

Associar ao sincomercio