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Práticas desleais no e-commerce estão no radar do governo, diz Geraldo Alckmin

Práticas desleais no e-commerce estão no radar do governo, diz Geraldo Alckmin

Em evento realizado pela CNC, vice-presidente da República falou sobre desoneração de exportações, ampliação das negociações entre os países da América Latina e confiança na queda de juros

Publicado em 13/07/2023 15:29 • Atualizado em 13/07/2023 16:46

 Por Hellen Duarte

Geraldo Alckmin, vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), participou da abertura do segundo dia do evento Sicomércio 2023, em Brasília

Na palestra de abertura do segundo dia do Sicomércio, evento realizado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens Serviços e Turismo (CNC) que reúne mais de 1.300 representantes de sindicatos e federações de todo o País, o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, destacou a preocupação do governo com práticas desleais no comércio eletrônico e defendeu a atuação do Estado para garantir a lealdade concorrencial. “Quem ganha com isso é o consumidor”, afirmou. Dirigindo-se ao presidente da CNC, José Roberto Tadros, o vice-presidente, que é também titular do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, garantiu que receberá as demandas dos empresários do setor terciário para resolver o problema. “Uma das razões do Estado (existir) é garantir a lealdade concorrencial, que a disputa na economia de mercado se faça de maneira leal”, reforçou.

Em sua fala, Alckmin apresentou pontos que devem compor o contexto necessário para retomar uma agenda de competitividade. Ele citou três fatores fundamentais: juros, imposto e câmbio. “O câmbio está bom. A carga tributária brasileira é elevada para o nível de desenvolvimento brasileiro, mas o que se pode fazer neste momento é simplificar. Aí vem o objetivo da reforma tributária: a simplificação diminui o Custo Brasil, diminui judicialização, traz mais segurança jurídica e desonera completamente o investimento e a exportação”, pontuou. O vice-presidente reiterou que é preciso garantir que esse tripé funcione para promover o desenvolvimento.

Nesse sentido, Alckmin destacou a importância do comércio exterior e defendeu a simplificação do sistema tributário como forma de desonerar completamente a exportação. “O comércio exterior é cada vez mais relevante no mundo”, avaliou. Geraldo Alckmin também ressaltou que é preciso reconquistar os países da América Latina para fortalecer o comércio intrarregional – que hoje é de 26%, o menor índice na comparação com América do Norte (50%), União Europeia (60%) e Ásia (70%). “É onde vendemos mais produtos de valor agregado, como caminhões, ônibus e automóveis”, exemplificou. Para tanto, ponderou a necessidade de integrar diferentes modais tanto para o comércio exterior como para a distribuição interna. “Como se tira a soja de Mato Grosso e se escoa para o norte e para o mundo? Precisa integrar modais: ferrovias, hidrovias e rodovias”, disse.

Alckmin também falou sobre o programa Desenrola, que promove a negociação para o pagamento de dívidas e teve apoio da CNC em sua estruturação. O vice-presidente enfatizou que há 70 milhões de pessoas negativadas no País e que a taxa Selic deve ser reduzida pelo Conselho de Política Monetária (Copom). “Estamos confiantes de que a taxa Selic vai cair”, frisou, ao lembrar a importância da redução dos juros para melhorar a renda da população, em um cenário atual de inflação a 3,1%.

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