Boletim Focus: mercado mantém expectativa de queda para inflação de 2022
O mercado manteve a tendência de reduzir a expectativa de inflação para 2022, mas parou de elevar a projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano, conforme mostram dados do Boletim Focus divulgados hoje, pelo Banco Central. Segundo as instituições financeiras consultadas semanalmente pelo BC, a expectativa para o IPCA deste ano passou de 5,74% há uma semana para 5,71%. Já a projeção de alta do PIB estacionou em 2,70% para este ano, mas subiu de 0,53% para 0,54% em 2023. Foi a décima quinta semana consecutiva de queda na projeção para a inflação deste ano.
A estimativa para o dólar também está estável há 11 semanas, com cotação prevista em R$ 5,20 por dólar, tanto para 2022 como para 2023. Para 2024, subiu de R$ 5,10 para R$ 5,11.
As expectativas para a taxa de juros básica (Selic) foram mantidas em 13,75% para este ano e 11,25% para 2023.
Para conferir a notícia completa:
https://www.bcb.gov.br/publicacoes/focus
Vendas do comércio varejista crescem 2,3% em Minas Gerais
As vendas do comércio varejista em Minas Gerais aumentaram 2,3% de julho para agosto, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada na sexta-feira (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado positivo veio após duas quedas consecutivas. No cenário nacional, houve recuo no volume de vendas de 0,1%. Apesar do aumento percentual no Estado, a trajetória da Pesquisa Mensal do Comércio, no pós-pandemia, ainda é bem volátil, conforme pontua o IBGE.
Frente a agosto de 2021, as negociações do comércio varejista mineiro tiveram aumento de 3,7%. O desempenho foi puxado mais uma vez pelo grupo de combustíveis e lubrificantes, que variou positivamente 34,4%. Em seguida, ficou o segmento de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, com alta de 23%.
No campo negativo, o comércio de outros artigos de uso pessoal e doméstico teve a maior retração nas vendas em relação ao oitavo mês do exercício anterior (-12,1%). Logo após, aparece tecidos, vestuário e calçados (-10,6%).
No acumulado de janeiro a agosto, as vendas em Minas Gerais subiram 1,3%. Já no acumulado dos últimos 12 meses, as negociações do setor seguem com baixa, agora de 0,5%.
O varejo ampliado, que inclui os segmentos de veículos, motos, partes e peças, e material de construção, voltou a subir e encerrou o oitavo mês do ano com crescimento de 1,1%, frente a julho. Na comparação com o mesmo período do ano passado, a alta foi de 3,1%. De janeiro a agosto, as vendas aumentaram 1%. Já no acumulado dos últimos 12 meses, o recuo foi de 0,2%.
Para conferir a notícia completa:
https://diariodocomercio.com.br/economia/vendas-do-comercio-varejista-crescem-23-em-minas-gerais/
Renda volta a crescer com inflação menor e alta do emprego formal
O rendimento do trabalho voltou a crescer, por uma combinação de menor inflação e composição dos empregos gerados, com mais postos de trabalho com carteira assinada. O movimento sinaliza uma mudança no comportamento da renda, que vinha sendo achatada desde a retomada das atividades presenciais.
Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) Contínua Mensal mostram que a redução da inflação tem tido papel de aumentar o poder de compra da renda, mas as variações nominais também mostram aceleração, segundo o economista Daniel Duque, do Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre). Segundo o especialista, agosto foi o primeiro mês em que o rendimento retomou o patamar de 2021.
A LCA Consultores projeta que o efeito composição vai se dissipar ao longo do ano e que o rendimento real médio do trabalho reverta a queda acumulada, terminando o ano próximo de zero. Cálculos da instituição mostram que, em 2021, houve queda de 4,5% do rendimento médio real, frente a 2020. De janeiro a junho desse ano, esse rendimento acumulou queda de 4,2%, frente ao mesmo período do ano passado. Para o ano cheio, a LCA projeta uma queda de 0,7% na renda. O grande fator por trás do aumento do rendimento pode ser atribuído ao processo de deflação observado nos últimos meses. Além disso, porém, a melhora relativa do mercado de trabalho tem gerado efeitos positivos à renda real. No trimestre móvel encerrado em agosto, foram incluídas mais 5,2 milhões de pessoas mercado formal, alta de 9,5%, frente ao mesmo período do ano passado.
Assinantes do Valor Econômico podem conferir a notícia completa em:
https://valor.globo.com/brasil/noticia/2022/10/09/renda-volta-a-crescer-com-inflacao-menor-e-alta-do-emprego-formal.ghtml
Fonte: Departamento Estudos Econômicos Fecomércio MG